Descrição do Produto
Resina para estabilização de madeira e outros materiais porosos. Substância transparente, que pode ser pigmentada a partir da utilização dos corantes COLMEIA, colorindo a o material que se deseja estabilizar.
Apresentação do Produto
A resina de estabilização Colmeia é um produto curado a quente, usado para endurecer e estabilizar materiais porosos, principalmente a madeira, sendo muito fácil de ser utilizado e que resulta no retorno de resultados profissionais.
Dicas de Processo e Fatores Críticos:
Devido à imensa variedade de materiais capazes de serem estabilizados e dos diversos tipos de equipamentos, com características e especificações diferentes, que podem ser utilizados, descrevemos aqui algumas diretrizes básicas de estabilização, de forma mais genérica e abrangente possível.
Elas representam o melhor do nosso conhecimento atual, mas não constituem uma garantia de execução do processo ou substituem a necessidade de um curso, com instrutores experientes e capacitados.
Segurança Pessoal e Patrimonial acima de tudo.
Evite condições de operação inadequadas, sem limpeza, higiene, organização, instalações precárias ou equipamentos defeituosos.
Utilize sempre equipamento de proteção individual (EPI) adequado, tais como: luvas látex ou nitrílica, óculos, protetor facial, avental ...
IMPORTANTE: Apesar da resina de estabilização não ser um material perigoso a saúde e não inflamável, o mesmo deve ser tratado como um PRODUTO QUÍMICO.
Antes de ser curado, mantenha-o em local fresco (idealmente refrigerado), ventilado, protegido do sol, fora do contato com alimentos, longe do alcance de crianças, animais e utilize EPI’s.
Informações completas de segurança, de acordo com a legislação brasileira, podem ser obtidas na Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico (FISPQ).
Fotossensível – manter protegido do sol.
Termossensível – armazenar abaixo de 30ºC.
Ativação da resina de estabilização
A resina estabilização não vem ativada.
O ativador é fornecido em um pequeno frasco em separado, que deverá ser adicionado completamente a resina, antes do uso. Jamais faça adição parcial ou fracionada do ativador.
Se necessário, para garantir a total transferência do ativador para a resina, adicione um pouco de resina no frasco do ativador, agite vigorosamente e transfira tudo para o frasco da resina.
Após adição total do ativador, agite vigorosamente o frasco da resina, para perfeita homogeneização e deixe o frasco descansar por 12 horas, antes do início do processo de estabilização.
IMPORTANTE: Tanto o ativador, quanto a resina após ativada, devem ser armazenados em temperaturas inferiores a 30ºC e protegidos da radiação solar.
Preparação da peça a ser estabilizada
Um dos fatores críticos fundamentais para o sucesso da Estabilização é garantir que seu material tenha menos de 6% de umidade (idealmente próximo a 0%), que esteja limpo, isento de graxa, poeira, óleos e de outros contaminantes.
A madeira dita seca e mantida no meio ambiente, nunca terá umidade inferior ao Conteúdo de Umidade de Equilíbrio, devido à umidade do ar. Não importa quanto tempo ela esteja guardada. Nas várias regiões do país, este equilíbrio pode variar 10 a 16% ao longo do ano.
Para garantir que o seu material esteja seco, recomendamos fortemente que seja sempre feita uma secagem forçada em estufa ou forno, antes da Estabilização.
Imediatamente após esta secagem na estufa, coloque o seu material em sacos de congelador, tipo zip lock, enrole-os em filme plástico ou outro recipiente hermético, até esfriar à temperatura ambiente. Isso é necessário porque um material super seco e quente começará imediatamente a captar a umidade do ar, assim que começar a esfriar, inutilizando todo o procedimento de secagem feito. Mantenha o seu material nesta condição até o momento da Estabilização.
Lembre-se que se suas peças ainda estiverem quentes, quando você adicionar o impregnante, isso causará reação prematura e você terá uma Estabilização incompleta. Portanto, após a secagem forçada, deixe-as esfriar, sem absorver umidade.
Madeiras oleosas, resinosas, com nós e de alta densidade, como as ditas “madeira de lei”, tipo Ipê, Imbuia, Mogno, ... devem ser evitadas. A razão é que, sob vácuo, os óleos da madeira serão extraídos e podem contaminar a resina de estabilização a ponto de não curar adequadamente, inutilizando o mesmo.
IMPORTANTE: Uns dos motivos mais recorrentes para uma Estabilização mal sucedida são a falta de cura da resina e também a utilização de material úmido.
Como alguns medidores de umidade (higrômetro) não são muito precisos, recomendamos SEMPRE fazer uma secagem forçada e somente impregnar se a umidade da sua peça estiver inferior a 6%.
Adição da resina
Em seguida, coloque suas peças na câmara de vácuo, estavelmente acomodados no fundo da câmara.
A câmara de vácuo deverá ser resistente a resina e preferencialmente transparente, podendo ser de acrílico, de vidro ou metálica.
Adicione a quantidade necessária de resina, para que as peças fiquem completamente submersas, com mínimo cerca de 2,5 cm de resina cobrindo as mesmas. Coloque um peso sobre o material que vai ser estabilizado, para que elas fiquem totalmente imersas na resina e evite flutuar. Isto deverá ser mantido durante todo o processo de absorção da resina.
IMPORTANTE: A câmara não pode ficar exposta ao sol ou calor, pois provocará a instabilização e reação da resina.
Aplicar vácuo
Após a resina ter sido adicionado à câmara, tampe-a e ligue o vácuo. Inicialmente pode ser necessário aplicar um pouco de pressão na tampa, para vedar a junta.
Quando você inicia o vácuo, você extrai uma quantidade extraordinária de ar de suas peças, o que fará com que a resina espume consideravelmente.
Recomendamos abrir completamente a válvula de controle de vácuo, antes de ligar a bomba e fechá-la lentamente, mantendo o nível da espuma sob controle. Depois que a espuma inicial desaparecer, aplique vácuo total. Este procedimento é muito importante, pois evita que a espuma seja puxada para dentro da bomba de vácuo.
Recomendamos que para aumentar a vida útil da sua bomba de vácuo e aumentar a frequência da troca do óleo, que seja utilizado um “trap” antes da bomba.
Dependendo do tipo da madeira que você está impregnando, do teor de umidade, das dimensões da peça e da bomba de vácuo que você está utilizando, o tempo de aplicação do vácuo, pode variar consideravelmente.
Como ponto de partida, recomendamos aplicar 6 horas de vácuo. Contudo pode levar até mais de 24 horas, para evacuar completamente o ar do seu material.
Durante este processo, solte e reaplique o vácuo, pelo menos duas vezes, este “choque” implicará numa melhor absorção da resina.
Depois de todo o ar ter sido evacuado, libere o vácuo, desligue sua bomba e deixe as peças em imersão na resina, no mínimo, pelo dobro do tempo que você os manteve sob vácuo.
Uma imersão mais longa de 24 h, até uma semana, trará melhores resultados para muitas espécies de madeira. Lembre-se de que a maioria da absorção de resina ocorre depois que você libera o vácuo.
Como existem diversos tipos de madeira, que variam de acordo com a idade no corte, se faz parte do cerne, do alburno ou da radica, dentre diversas outras variáveis, é de fundamental importância o acompanhamento minucioso da impregnação, variando e definindo as melhores condições, de acordo com a experiencia em cada material, pois algumas espécies de madeira, se beneficiam de uma imersão mais prolongada.
Isto faz parte fundamental da aprendizagem e domínio do seu processo de Estabilização.
IMPORTANTE: A secagem da sua peça, o vácuo e o tempo de impregnação na resina, são fatores fundamentais na qualidade da sua estabilização, sendo determinantes na definição da dureza, brilho e porosidade final da sua peça.
Cura
Após remover as peças da câmara de vácuo, deixe o excesso da resina escorrer.
Coloque as peças em um forno pré-aquecido a 90ºC. Certifique-se de verificar a temperatura real do seu forno com um termômetro, pois os mostradores nos fornos nem sempre são precisos. Recomendamos que a variação de temperatura do seu forno fique entre 87 e 93ºC.
Processo de cura a uma temperatura inferior a 87 ºC, pode estender o processo por horas. Processo de cura acima de 93 ºC, pode prejudicar sensivelmente o processo, inviabilizando o uso das peças. Temperaturas ao redor de 100 ºC, destroem o ativador muito rapidamente, provocando uma cura parcial da resina e perda das peças.
Temperaturas mais altas fazem que a resina "sangre" mais das peças, antes da cura total, perdendo parte do seu processo de Estabilização.
A temperatura mais interna da peça precisa atingir no mínimo 90 ºC, para que a resina cure. Geralmente, isto leva até 2 horas, mas pode levar mais tempo para materiais de maiores dimensões ou dependendo do número de peças que você colocou no forno. Lembre-se que o tempo começa a contar após o seu forno recuperar a temperatura após a abertura e colocação das peças. Recomendamos manter, no mínimo, por 2 horas a uma temperatura de 90 ºC.
Se as peças forem retiradas do forno, esfriadas e elas não estiverem completamente curadas, colocá-las novamente no forno NÃO propiciará uma cura completa. É melhor errar por precaução e curá-las por mais de 2 horas, até você dominar melhor o processo, pois deixar as peças por mais tempo do forno, não prejudicará a Estabilização. Um tempo menor provavelmente danificará e inviabilizará o uso das peças.
Se for curar várias peças ao mesmo tempo, é importante curar as peças embrulhadas separadamente em papel alumínio, para evitar que as mesmas se fundam em um bloco sólido ou escorra a resina causando acidentes e danificando o seu forno.
IMPORTANTE: Durante o processo de cura, pode ocorrer liberação de calor pelas peças, o que provoca um aumento da temperatura no interior do seu forno, podendo gerar uma variação ao redor de 10 ºC. Isto ocorre normalmente após cerca de 50 minutos do início do processo de cura. Podendo variar em função do número de peças, o espaçamento entre elas dentro do forno, existência de circulação de ar, tipo e do tamanho do forno ou estufa.
Desta forma, como não temos controle sobre o tipo e tamanho de forno ou estufa, que você irá utilizar, recomendamos iniciar o controle e aprendizagem do seu processo, não colocando mais que cinco peças para cura.
Limpeza da câmara e armazenamento da sobra do impregnante
Quando terminar o processo de Estabilização, despeje o excesso de impregnante da câmara e guarde-o para uso posterior. Abrigado do sol e do calor.
Não armazene, misturando no mesmo frasco, impregnante já utilizado com um não utilizado.
O impregnante não evapora, portanto não há necessidade de uma tampa hermética. Depois de remover o impregnante, basta lavar a câmara com detergente e água. Deixe-a secar completamente antes do próximo uso.
IMPORTANTE: NÃO ARMAZENE A RESINA em frascos de vidro, frascos plásticos de PEBD, em garrafas de refrigerante de plástico PET, ou qualquer outro material transparente (opticamente claro), pois ele irá curar sozinho ao longo do tempo. Utilize frascos plástico de PEAD opaco ou o próprio frasco no qual você recebeu o impregnante.
Parcelas | Total | |
---|---|---|
1 x | de R$1.026,90 sem juros | R$1.026,90 |
2 x | de R$513,45 sem juros | R$1.026,90 |
3 x | de R$342,30 sem juros | R$1.026,90 |
4 x | de R$284,61 | R$1.138,42 |
5 x | de R$230,66 | R$1.153,31 |
6 x | de R$194,51 | R$1.167,07 |
7 x | de R$168,29 | R$1.178,06 |
8 x | de R$149,20 | R$1.193,57 |
9 x | de R$134,28 | R$1.208,56 |
10 x | de R$121,84 | R$1.218,42 |
11 x | de R$112,14 | R$1.233,51 |
12 x | de R$104,07 | R$1.248,81 |